O Teatro é puro Cinema


O teatro abre os parênteses: os actores-reactores inventam todo um filme Criam uma janela que é a de um avião, porque o teatro voa. Com ele o tempo voa e faz-nos voar. Alto. Ao mesmo tempo, dentro de um avião, os passageiros assistem a um filme catástrofe e inventam logo a seguir outro. E o avião cai sobre o teatro em plena representação. Morre toda a gente. Na autópsia abre-se um crânio como quem abre uma caixa de Pandora e fecha-se o parêntese.


Estreado no TNDM II em Abril de 1999 com João Cabral, Fernán García de Zúñiga e Sérgio Praia. Cenografia e figurinos João Tabarra e João Louro. Canções de AGZ. Som Miso Estúdio.


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