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Edição actual desde as 14h38min de 4 de Junho de 2007
Alvaro García de Zúñiga, músico de formação, compõe com as palavras como se fossem notas musicais. Em O Corpo do Delito estabelece uma tabuleiro de xadrez em que histórias de amor e de crime se cruzam e descruzam em diversos planos : três personagens ao mesmo tempo músicos e actores ; três biografias nas quais se adivinham histórias de personalidades marcantes do século XX. Três línguas que são também três continentes : a Europa, a Ásia e a América.
O Corpo do Delito é portanto uma peça de câmara que fala em francês, espanhol e japonês, como os seus três intérpretes.
O cenário de O Corpo do Delito - Ópera de Câmara - será composto de portas e de camas para melhor servir a trama e os qui pro quo do "ménage à trios" que decorre sobre cena. As estes elementos vêm juntar-se os saxofones de Daniel Kientzy, os 7: do sopranino ao contrabaixo.
Com o apoio do IA far-se-á a encomenda da música a Vítor Rua, a produção cénica da ópera de câmara O Corpo do delito a apresentar no âmbito do Festival Musica Viva em 2008. Prevê-se também a circulação desta peça noutros palcos.
A produção implica a concepção cénica desta nova versão O Corpo do delito, ensaios com os intérpretes, produção de cenários (leves e transportáveis - esta é uma ópera de câmara em todos os sentidos), traduções, integração de elementos sonoros e audiovisuais, legendagens.
A partir desta peça será também desenvolvido um trabalho audiovisual com a ETIC ao longo do ano lectivo de 2007/2008 que se prevê venha a ter uma antena em Ponte de Sôr, no Alentejo, em parceria com a Fundação António Prates.
Pretende-se também editar um livro com o texto do libreto e imagens de todo o processo de produção.
Parcerias : Instituto Franco-Português, Miso Music Portugal, ETIC, Fundação Kientzy (Bucarest) Associação NOVAMUSICA (França), Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.