A Numância de Miguel de Cervantes
Esta peça constroi-se a partir de factos históricos ocorridos no ano 134 a.C., no fim da terceira guerra celtíbera, durante o cerco de Numância pelos romanos comandados pelo general Scipion. Na versão de Cervantes, perante a inevitabilidade da derrota, os numantinos optam pelo suicídio colectivo impedindo o agressor de os matar, torturar, violar ou transformar em escravos.
Cervantes utiliza este episódio dramático da história da península, exemplo do carácter irredutível do povo ibérico, como um facto premonitório do futuro esplendor espanhol.
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