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Mas um manual de utilização não tem autor, é um objecto – como certas obras primas da música antiga – anónimo. Ora é próprio da escrita teatral que as personagens escapem aos seus inventores. Assim o autor que se bate pelo anonimato será ultrapassado, Manuel vai tornar-se personagem do manual, vai ter um "quanto a ele". Porque uma palavra ganha corpo assim que se apresenta sobre cena, mesma a de um manual de instruções. | Mas um manual de utilização não tem autor, é um objecto – como certas obras primas da música antiga – anónimo. Ora é próprio da escrita teatral que as personagens escapem aos seus inventores. Assim o autor que se bate pelo anonimato será ultrapassado, Manuel vai tornar-se personagem do manual, vai ter um "quanto a ele". Porque uma palavra ganha corpo assim que se apresenta sobre cena, mesma a de um manual de instruções. | ||
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É portanto uma espécie de conferência em várias línguas cujo tema ora é o livro, a rádio, a língua, tudo coisas a utilizar consoante o manual de instruções. | É portanto uma espécie de conferência em várias línguas cujo tema ora é o livro, a rádio, a língua, tudo coisas a utilizar consoante o manual de instruções. | ||
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− | Em maio de 2009 | + | Em maio de 2009 progredimos neste processo, na [http://www.maisondelapoesieparis.com/ Maison de la Poésie], em Paris onde Manuel se estendeu por três dias, utilizámos a poesia, a música, o teatro na rádio que é o teatro, que afinal é a radio, e por fim um manual da língua em concerto para conferenciar em todas as línguas, quase. |
− | Ainda em Maio, Manuel | + | Ainda em Maio, Manuel prosseguiu o seu percurso em '''Lisboa''' no âmbito da programação do '''LEM / Lisboa, Encruzilhada de Mundos''' e continuará as suas aventuras no país da linguagem noutros lugares e datas a anunciar... |
Edição actual desde as 09h49min de 10 de Outubro de 2009
À partida o autor mergulha-nos num manual de utilização em todas as línguas. Mas um manual de utilização não tem autor, é um objecto – como certas obras primas da música antiga – anónimo. Ora é próprio da escrita teatral que as personagens escapem aos seus inventores. Assim o autor que se bate pelo anonimato será ultrapassado, Manuel vai tornar-se personagem do manual, vai ter um "quanto a ele". Porque uma palavra ganha corpo assim que se apresenta sobre cena, mesma a de um manual de instruções.
É portanto uma espécie de conferência em várias línguas cujo tema ora é o livro, a rádio, a língua, tudo coisas a utilizar consoante o manual de instruções.
Muito concretamente o trabalho poderia contar-se assim : um punhado de actores decidiram acompanhar Alvaro García de Zúñiga num exercício de escrita cénica em transformação.
Em maio de 2009 progredimos neste processo, na Maison de la Poésie, em Paris onde Manuel se estendeu por três dias, utilizámos a poesia, a música, o teatro na rádio que é o teatro, que afinal é a radio, e por fim um manual da língua em concerto para conferenciar em todas as línguas, quase.
Ainda em Maio, Manuel prosseguiu o seu percurso em Lisboa no âmbito da programação do LEM / Lisboa, Encruzilhada de Mundos e continuará as suas aventuras no país da linguagem noutros lugares e datas a anunciar...
Em Paris - repartidos pelos dias 8, 9 e 10 de Maio na Maison de la Poésie, participam no Manuel de Peaux et Scies uma trintena de intérpretes: actores, músicos, autores, artistas plásticos...
Ver o Programa para o Festival de Poesia Sonora da Maison de la Poésie
Em Lisboa, no Teatro Taborda, nos dias 23 e 24 de Maio participam :
Arnaud Churin, Emanuela Pace, Alínea B. Issilva, Dominique Parent e Myrto Procopiou
Manuel sobre Sena é uma co-produção La Sirène Tubiste|blablaLab e tem o apoio do Ministério dos Negócios Estrangeiros Francês, da Câmara Municipal de Paris / Residência dos Récollets, do Instituto Camões / Centro Cultural Português em Paris e do Centro Cultural Gulbenkian em Paris.
ver também:
A propósito de Manuel sobre Sena