Linha 20: Linha 20:
  
 
------
 
------
 
texto em revisão/tradução....
 
  
  
Linha 33: Linha 31:
  
  
'''[[Manuel]] est né en l’an 2000''' pour la première (et unique) bienale d’art contemporain de Oeiras, c’était le manuel qu’[[Alvaro García de Zúñiga]] avait conçu pour le livre-œuvre « A Finger for a Nose » présenté par celui-ci avec les artistes [[João Louro]] et João Tabarra. Quelques années plus tard  (2003 & 2004) Manuel devient pièce acoustique radiophonique à la WDR, avec [[Leopold von Verschuer]] & [[Alínea B. Issilva]]. Manuel se fait présence physique ensuite à Lisbonne (Goethe Institut, 2005) et à Berlin (Mustermesse, 2006 et Akademie der Kunst 2007), pour enfin, avec [[Arnaud Churin|Manuel-Arnaud Churin]], se préciser en tant que format scénique polyphonique, multilingue, multiforme et à géométrie variable. Sous cette forme Manuel s’est montré à Lille, au Théâtre Le Prato, en 2008, et en 2009 3 fois à Paris, à la Maison de la Poésie et 2 fois à Lisbonne, au Teatro Taborda.
+
'''[[Manuel]] nasceu no ano 2000''' para a primeira (e única) bienal de arte contemporânea de Oeiras, era um manual que [[Alvaro García de Zúñiga]] tinha imaginado para o livro-obra "A Finger for a Nose" apresentado por este com os artistas [[João Louro]] e João Tabarra. Alguns anos depois (2003 & 2004) Manuel torna-se peça acústica radiofónica na WDR, com [[Leopold von Verschuer| Manuel-Leopold von Verschuer]] & [[Alínea B. Issilva| Manuel-Alínea B. Issilva]]. Manuel fez-se presença física em Lisboa (Goethe Institut, 2005) e em Berlim (Mustermesse, 2006 e Akademie der Kunst 2007), para finalmente, com [[Arnaud Churin|Manuel-Arnaud Churin]], acabar de se definir como formato cénico polifónico, multilingue, multiforme e de geometria variável. Sob esta forma Manuel mostrou-se em Lille, no Théâtre Le Prato, em 2008, e em 2009 3 vezes em Paris, na Maison de la Poésie e 2 vezes em Lisboa, no Teatro Taborda.
  
  

Revisão das 14h02min de 31 de Maio de 2009


Manuel sur Scène de Alvaro García de Zúñiga


Na sequência da peça radiofónica Manuel – meio-homem, meio-manual de instruções – esta versão será um verdadeiro "manuel sobre cena" de geometria variável, no qual se podem cruzar e transformar em migalhas todas as obras, peças, textos alvarianos, migalhas que por sua vez (Manuel na cozinha : Manual de cozinha) uma vez misturadas, temperadas e salteadas à moda daquele "que diz não importa o quê" assim que a ocasião o permitir servirão de pretexto a inúmeras delícias cénicas.


Eis aqui um exemplo por exemplo : enquanto dois energúmenos de esforçam por transpor frases de uma tonalidade para outra (Sur Scène et Marne), outro dedica-se a "explicar" (e porque não desmontando-o) o funcionamento de um microfone (como em Manuel II, "la lucha continúa"", na radio) : ao mesmo tempo um quarto tentará explicar pacientemente que "- o único problema do teatro... são os actores..." (O Teatro é puro Cinema) e assim sucessivamente...


AGZ




Manuel apresenta-se : meio-homem e meio-manual de instruções como uma interrogação insistente sobre a vida e sobre a espécie que somos sobre terra. Espécie falante é à linguagem e à percepção que Manuel se ataca. E fá-lo a um tal ponto tal que isso parece mesmo tornar-se universal, à nossa escala, claro está, que é pequena e global ao mesmo tempo. Assim Manuel/Manual é um formato, a música é a sua tela de fundo e a partir daí declina-se sem fim. À procura de sentido? de sons? A questão do sentido é que está em toda a parte, inevitável, armadilha ontológica na qual não conseguimos deixar de cair ! E então Manuel/al volta a erguer-se, forte de novos sentidos que se espelham... ao infinito? Pois era bom que algures isso pare, se fixe. Era bom que que universal e infinito se distingam por fim. Esse parece ser o combate de Manuel-moinho de palavras D. Quixote da aurora do século XXI, arauto de tempos passados e precursor de um tempo futuro. Mas é no som que Manuel se detém alguns instantes. É no som que encontra as forças para continuar; e nós com ele, que o acompanhamos desde há séculos nessas provas formidáveis de paixão, piscares de olhos, ironia, generosidade, sabedoria, loucura, que as palavras mal des'crevem...



Manuel nasceu no ano 2000 para a primeira (e única) bienal de arte contemporânea de Oeiras, era um manual que Alvaro García de Zúñiga tinha imaginado para o livro-obra "A Finger for a Nose" apresentado por este com os artistas João Louro e João Tabarra. Alguns anos depois (2003 & 2004) Manuel torna-se peça acústica radiofónica na WDR, com Manuel-Leopold von Verschuer & Manuel-Alínea B. Issilva. Manuel fez-se presença física em Lisboa (Goethe Institut, 2005) e em Berlim (Mustermesse, 2006 e Akademie der Kunst 2007), para finalmente, com Manuel-Arnaud Churin, acabar de se definir como formato cénico polifónico, multilingue, multiforme e de geometria variável. Sob esta forma Manuel mostrou-se em Lille, no Théâtre Le Prato, em 2008, e em 2009 3 vezes em Paris, na Maison de la Poésie e 2 vezes em Lisboa, no Teatro Taborda.




Le Prato, Lille, 4 de Março 2008


com : Arnaud Churin, Emanuela, Millaray Lobos, Dominique Parent, Alínea B. Issilva....




Excertos audio de Manuel


Manuel (3X54') - Studio Akustische Kunst, WDR, Köln, 2003/2004

Manuel, excerto 3

Manuel, excerto 15

Manuel, excerto 16


Manuel II, excerto 3

Manuel II, excerto 11

Manuel II, excerto 12


Manuel III, excerto 1

Manuel III, excerto 2

Manuel III, excerto 5

Manuel III, excerto 8





blablalab