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E fá-lo a um tal ponto tal que isso parece mesmo tornar-se universal, à nossa escala, claro está, que é pequena e global ao mesmo tempo. | E fá-lo a um tal ponto tal que isso parece mesmo tornar-se universal, à nossa escala, claro está, que é pequena e global ao mesmo tempo. | ||
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Revisão das 13h53min de 31 de Maio de 2009
Manuel sur Scène de Alvaro García de Zúñiga
Na sequência da peça radiofónica Manuel – meio-homem, meio-manual de instruções – esta versão será um verdadeiro "manuel sobre cena" de geometria variável, no qual se podem cruzar e transformar em migalhas todas as obras, peças, textos alvarianos, migalhas que por sua vez (Manuel na cozinha : Manual de cozinha) uma vez misturadas, temperadas e salteadas à moda daquele "que diz não importa o quê" assim que a ocasião o permitir servirão de pretexto a inúmeras delícias cénicas.
Eis aqui um exemplo por exemplo : enquanto dois energúmenos de esforçam por transpor frases de uma tonalidade para outra (Sur Scène et Marne), outro dedica-se a "explicar" (e porque não desmontando-o) o funcionamento de um microfone (como em Manuel II, "la lucha continúa"", na radio) : ao mesmo tempo um quarto tentará explicar pacientemente que "- o único problema do teatro... são os actores..." (O Teatro é puro Cinema) e assim sucessivamente...
texto em revisão/tradução....
Manuel apresenta-se : meio-homem e meio-manual de instruções como uma interrogação insistente sobre a vida e sobre a espécie que somos sobre terra. Espécie falante é à linguagem e à percepção que Manuel se ataca.
E fá-lo a um tal ponto tal que isso parece mesmo tornar-se universal, à nossa escala, claro está, que é pequena e global ao mesmo tempo.
Assim Manuel/Manual é um formato, a música é a sua tela de fundo e a partir daí declina-se sem fim. À procura de sentido? de sons? A questão do sentido é que está em toda a parte, inevitável, armadilha ontológica na qual não conseguimos deixar de cair ! E então Manuel/al volta a erguer-se, forte de novos sentidos que se espelham... ao infinito? Pois era bom que algures isso pare, se fixe. Era bom que que universal e infinito se distingam por fim. Esse parece ser o combate de Manuel-moinho de palavras D. Quixote da aurora do século XXI, arauto de tempos passados e precursor de um tempo futuro. Mas é no som que Manuel se detém alguns instantes. É no som que encontra as forças para continuar; e nós com ele, que o acompanhamos desde há séculos nessas provas formidáveis de paixão, piscares de olhos, ironia, generosidade, sabedoria, loucura, que as palavras mal des'crevem...
Manuel est né en l’an 2000 pour la première (et unique) bienale d’art contemporain de Oeiras, c’était le manuel qu’Alvaro García de Zúñiga avait conçu pour le livre-œuvre « A Finger for a Nose » présenté par celui-ci avec les artistes João Louro et João Tabarra. Quelques années plus tard (2003 & 2004) Manuel devient pièce acoustique radiophonique à la WDR, avec Leopold von Verschuer & Alínea B. Issilva. Manuel se fait présence physique ensuite à Lisbonne (Goethe Institut, 2005) et à Berlin (Mustermesse, 2006 et Akademie der Kunst 2007), pour enfin, avec Manuel-Arnaud Churin, se préciser en tant que format scénique polyphonique, multilingue, multiforme et à géométrie variable. Sous cette forme Manuel s’est montré à Lille, au Théâtre Le Prato, en 2008, et en 2009 3 fois à Paris, à la Maison de la Poésie et 2 fois à Lisbonne, au Teatro Taborda.
Le Prato, Lille, 4 de Março 2008
com : Arnaud Churin, Emanuela, Millaray Lobos, Dominique Parent, Alínea B. Issilva....
Excertos audio de Manuel
Manuel (3X54') - Studio Akustische Kunst, WDR, Köln, 2003/2004