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'''MMIX''' é um projecto de implementação da obra de [[Alvaro García de Zúñiga]] : '''[[Manuel sur Scène|Manuel sobre Cena]]''', um "manual" sobre como se ser/estar sobre cena e na vida através da(s) linguagem(ns), através da(s) língua(s), das forma(s) e conteúdos que nos (de/in)formam.
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'''MMIX| 2010''' é um projecto de implementação da obra de [[Alvaro García de Zúñiga]] : '''[[Manuel sur Scène|Manuel em cena]]''', um "manual" sobre como se ser/estar em cena e na vida através da(s) linguagem(ns), através da(s) língua(s), das forma(s) e conteúdos que nos de(s)/in/formam.
  
  
  
  
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Destinado a ser um viragem na nossa actividade artística "'''Manuel sur scène | MMIX'''" pode ser entendido como um processo que se evidencia. Uma interrogação que não procura resposta a um (de)vir sobre cena. Autópsia de um cérebro (quase) vivo, é um parêntesis trágico e a mesmo tempo divertido num percurso no qual somos o ponto de partida e de chegada.
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Destinado a ser um viragem na nossa actividade artística "'''Manuel em Sena | MMIX'''" pode ser entendido como um processo que se evidencia. Uma interrogação que não procura resposta a um (de)vir sobre cena e no Mundo. Autópsia de um cérebro (quase) vivo, é um parêntesis trágico e a mesmo tempo divertido num percurso no qual somos o ponto de partida e de chegada.
  
  
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A concretização pode parecer um jogo, uma equação a várias enigmas feita de tudo/todos o(s) que se juntar(em) a nós.
 
  
  
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A concretização pode parecer um jogo, uma equação a várias enigmas e variáveis variáveis feita de tudo/todos o(s) que se juntar(em) a nós.
  
  
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Na base Manuel – obra plástica – é um manual, um Manuel/al de instruções que fala em várias línguas, mas será que elas se equivalem? Segue uma peça acústica, na qual Manuel – meio-homem, meio manual – tenta compreender a vida através dos livros e através da vida os livros. Nada feito. Astronauta inventa biografias para si próprio. Adivinha na matemática a verdadeira linguagem da natureza. Moribundo fala em hieróglifos. E assim que Manuel entra na literatura; de onde depois salta sobre cena, tornando-se "actor/personagem/espaço" com vários corpos e várias línguas que se esforça por ligar "todos os aquis e todos os agoras" onde tudo pode ser (de)mo(n)strado e pode ter um ou vários manuais de instruções.
 
  
  
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Com a cumplicidade permanente de [[Alínea B. Issilva]] e de quem se quizer juntar propomos abrir regularmente Manuel ao público e com o público pois este Manual onde tudo cabe é também um ponto de passagem.  
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Na base Manuel – obra plástica – é um manual, um Manuel/al de instruções que fala em várias línguas, mas será que elas se equivalem? Segue uma peça acústica, na qual Manuel – meio-homem, meio manual – tenta compreender a vida através dos livros e através da vida os livros. Nada feito. Astronauta inventa biografias para si próprio. Adivinha na matemática a verdadeira linguagem da natureza. Moribundo fala em hieróglifos. É assim que Manuel entra em literatura; de onde depois salta para a cena, tornando-se "actor/personagem/espaço" com vários corpos e várias línguas que se esforça por ligar "todos os aquis e todos os agoras" onde tudo pode ser (de)mo(n)strado e pode ter um ou vários manuais de instruções.
  
  
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Há no entanto algumas constantes: a língua é a sua matéria prima pois " Quando Manuel chegou, a língua já là estava. No entanto, neste Manuel multilingue, a estrangeira é afinal a principal.
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Com a cumplicidade permanente de [[Alínea B. Issilva]] e de quem se quiser juntar propomos abrir regularmente Manuel ao público e com o público pois este Manual onde tudo cabe é também um ponto de passagem.  
  
  
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Em maio de 2009, pela mão de [[Arnaud Churin]], Manuel abre [http://blablalab.net/fr/index.php?title=Manuel_sur_Scene_parte_7| o Festival de Poesia Sonora da Maison de la Poésie em Paris]]. Torna-se "Manuel de Peaux et Scies" com a participação de todos os amigos parisienses políglotas e glotas de línguas distantes. Será também um manual da obra alvariana, a apresentar depois noutros sítios...
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Há no entanto algumas constantes: a língua é a sua matéria prima pois " Quando Manuel chegou, a língua já là estava". No entanto, neste Manuel multilingue, a estrangeira é afinal a principal.
  
  
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Literatura musical, poesia sonora, rádio sobre cena, teatro polifónico são  etiquetas possíveis para "Manuel sobre Cena", mas pode também tornar-se filmthéâtre, « Paroles sans acte », « Chants-sons sachant que presque sens sons », « mots, sons et moissons », ou ainda « lit, ratures ».
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Em maio de 2009, pela mão de [[Arnaud Churin]], Manuel abre [http://blablalab.net/fr/index.php?title=Manuel_sur_Scene_parte_7| o Festival de Poesia Sonora da Maison de la Poésie em Paris]. Torna-se "Manuel de Peaux et Scies" com a participação de todos os amigos parisienses políglotas e glotas de línguas distantes. Será também um manual da obra alvariana, a apresentar depois noutros sítios...
  
  
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Literatura musical,  poesia sonora, rádio sobre cena, teatro polifónico, são  etiquetas possíveis para "Manuel sobre Cena", mas pode também tornar-se ''filmthéâtre'', « Paroles sans acte », « Chants-sons sachant que presque sens sons », « mots, sons et moissons », ou ainda « lit, ratures ».
  
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'''Les rencontres avec le public :'''
 
  
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Manuel est au cœur de la problématique de « l'être » étranger. Il réfléchit à la perception et tourne autour de la fixation/captation de la parole écrite et dite. Il cherche à comprendre et à expliquer comment apprivoiser pensée et langage à travers des instruments faits à cet effet : stylos, micros, machines à capter, ainsi que ordinateurs, audio et video graveurs et tout autre enregistreur servant à stocquer et à reproduire … Ensuite il nous renvoie la balle et puis la reprend car il se nourrit de lui même et de tout ce qu'il trouve, injectant et re-injectant sa propre matière, contaminant tout. Car Manuel est un manuel des ponts entre tout ici et tout ailleurs, maintenant et avant, langue et autre... C'est un Manuel d'inclusion, où chaqu'un, professionnel ou amateur, peut participer car il est lui-même une machine à capter, stocquer, reproduire, traductrice de sa propre perception.
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'''Encontros com o público :'''
  
  
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Les rencontres avec le public seront intégrées dans le processus de travail et viseront nous permettre de tester des idées et des choix visant trouver une forme pour Manuel, ou même un format. « Manuel sur Scène » étant une pièce à géométrie variable, plusieurs éléments peuvent l'intégrer, autant en ce qui concerne les participants-interprètes que les moyens utilisés. A part les rencontres « directes » avec le public, les ondes et la toile, la radio et le net sont des extensions naturelles de Manuel.
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Manuel está no coração da problemática do "ser" estrangeiro e nessa qualidade reflecte sobre a percepção, e sobre a captação/fixação da palavra escrita e dita. Tenta compreender e explicar como domesticar o pensamento e a linguagem através de instrumentos fabricados para esse efeito :  canetas, microfones, máquinas de captação, computadores, gravadores de áudio e de vídeo e qualquer outro objecto que possa servir para armazenar e reproduzir ...
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Depois atira-nos a bola e volta a apanhá-la pois alimenta-se de si-próprio e de tudo o que encontra, injectando e re-injectando a sua própria matéria, contaminando tudo. Afinal Manuel é um manual das pontes entre todo aqui e todo algures, entre todo agora e todo outrora, entre uma língua e outra... É um Manuel de inclusão, onde, cada um pode participar pois somos todos máquinas de captar, armazenar, reproduzir, traduzir a própria percepção.
  
  
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Manuel a déjà quelques antécédents qui nous servent de modèle et de base de travail pour imaginer une suite sur scène et l'organisation de rencontres avec le public très riches et formellement maîtrisées. Le premier Manuel était une compilation de phrases extraites de modes d'emploi, dont le résultat était lui même un mode d'emploi du livre « A Finger for a Nose » - ou de quelque autre objet au choix de son propriétaire. Le deuxième Manuel – une trilogie radiophonique produite au Studio d'Art Acoustique de la WDR3, Cologne – a été interprété par les comédiens [[Leopold von Verschuer]] et [[Alínea B. Issilva]] et par des dizaines de voix d'amateurs qui ont participé au projet en tant que spécialistes de sujets divers (langues, scientifiques, techniques…) ou simples interviewés. La troisième forme de Manuel ( : sur scène) a déjà été l'objet de 4 expériences : « Manuel unterübersetzung » (2005, Goethe Institut de Lisbonne) fait d'extraits de la pièce acoustique « Manuel » et de lectures par [[Leopold von Verschuer]] et [[Alínea B. Issilva]] ; « [[Manuel à Kreutzberg]] » (2006, Theater Discounter, Berlin) a eu également à la base la pièce « Manuel » les comédiens Leopold et Alínea, auxquels se sont joints [[Matthias Breitenbach]], l'artiste graphique [[Oliver Grajewski]] et le violoncelliste [[Bo Wiget]] ; « Pièce à Conviction |Corpus Delicti » (2007, Akademie der Künste, Berlin) avec [[Leopold von Verschuer]], [[Matthias Breitenbach]], [[Alínea B. Issilva]], avec à la base la version acoustique de « [[Pièce à Conviction]] ».  Finalement « [[Manuel sur Scène]]» (2008, Theâtre Le Prato, Lille), cette fois sans recours à la pièce acoustique « [[Manuel]] » et avec cinq comédiens sur scène : [[Arnaud Churin]], [[Dominique Parent]], [[Millaray Lobos]], [[Emanuela Pace]], [[Alínea B. Issilva]], des instruments et une radio.
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Os encontros com o público integram-se no processo de trabalho e visam permitir-nos testar ideias e escolhas que contribuem para a construção de uma forma para Manuel, ou antes de um formato.
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"Manuel sobre Cena" é uma peça a geometria variável na qual vários elementos podem ser integrados, tanto no que respeita aos participantes-intérpretes como aos meios utilizados. À parte os encontros "directos" com o público, as ondas e a tela, a rádio e a net, são extensões naturais de Manuel.
  
  
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Manuel est donc quelque peu caméleon sans pour cela se dénaturer. Les rencontres pourront se revêtir de plusieurs formes allant de la simple lecture, à l'atelier, en passant (selon la disponibilité des Manueliens) par toute sorte de lecture-spectacle-performance-concert à double voie, car doublé de la participation du public – ou de qui lui semblera bon participer, et qui d'ailleurs sera toujours bienvenu pour nous aider à traduire et à transposer mots et concepts – et pourquoi pas gestes – d'une langue à une et/ou plusieurs autre(s). Car Manuel est par définition, un migrant et sa langue maternelle est en étranger. Parlant directement en traduction les possibilités de retrouver le texte original sont infinies, et Manuel compte avec les apports les plus improbables pour trouver une clé à sa quête qui sera amplifiée par le fait d'être à Paris, une des villes les plus cosmopolites du monde. Le tout toujours « fixé » en audio, et vidéo – de préférence les deux – de façon à, en plus, pouvoir incorporer le matériau des rencontres aux représentations de « Manuel sur Scène ».
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Manuel tem antecedentes que nos servem de modelo e de base de trabalho para imaginar a sua continuação sobre cena e a organização de encontros com o público enriquecedoras e formalmente balizadas.
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O primeiro "Manuel" é uma compilação de frases extraídas de manuais de instrução, cujo resultado é ele próprio um manual de instruções do livro-obra "A Finger for a Nose" - ou de outro objecto qualquer à escolha do seu proprietário. [[Manuel| O segundo "Manuel"]] – uma trilogia radiofónica produzida no Estúdio de Arte Acústica da WDR3, Colónia – foi interpretado por [[Leopold von Verschuer]] e [[Alínea B. Issilva]] e por dezenas de vozes de colaboradores no projecto com especialidades diversas (linguísticas, científicas, técnicas...) ou simples entrevistados.  
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[[Manuel sobre Cena| A terceira forma de Manuel]] ( : sobre cena) foi também objecto de várias experiências "Manuel unterübersetzung" (2005, Goethe Institut de Lisboa) composto de excertos da peça acústica "Manuel" e de leituras por [[Leopold von Verschuer]] e [[Alínea B. Issilva]] ; "Manuel em Kreutzberg"  (2006, Theater Discounter, Berlim) que teve também por base a peça "Manuel", e as presenças de Leopold e Alínea, aos quais se juntaram [[Matthias Breitenbach]], o artista gráfico [[Oliver Grajewski]] e o violoncelista [[Bo Wiget]] ; "O Corpo do Delito |Corpus Delicti" (2007, Akademie der Künste, Berlim) com [[Leopold von Verschuer]], [[Matthias Breitenbach]], [[Alínea B. Issilva]], baseado na versão acústica da peça "[[O Corpo do Delito]]".  E finalmente com a designação "[[Manuel sobre Cena]]" e em colaboração com [[Arnaud Churin]] e [[Emanuela Pace]] e muitos outros intérpretes que se foram juntando a nós, ocorreram já 6 apresentações, 1 em Lille, 2008, Theâtre Le Prato, 3 em Paris, 2009, Maison de la Poésie e 2 em Lisboa, 2009, Teatro Taborda.
  
  
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Les « metteurs-en-scène, lecture, ondes, espace» de ces rencontres pourront varier, d'emblée nous comptons, en particulier, avec la complicité des « Manuels » Churin et von Verschuer ...
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Como se vê Manuel é algo camaleónico mas sem por isso perder a sua especificidade, muito pelo contrário.
  
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Quanto aos encontros com o público poderão revestir-se de várias formas indo da simples leitura, ao atelier, passando (consoante a disponibilidade dos Manuelinos) por todo tipo de leitura-espectáculo-performance-concerto a dupla via pois dobrado pela participação do público que será sempre bem vindo para nos ajudar a traduzir e a transpor palavras e conceitos – e porque não gestos – de uma língua para outra(s). Pois Manuel é, por definição, um migrante e a sua língua materna é em estrangeiro. Falando directamente em tradução as possibilidades de reencontrar o/um texto original são infinitas, e Manuel conta com o apport de todos e cada um para encontrar a chave da sua improvável busca.
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Tudo isto "fixado" em áudio, vídeo – os dois se possível – de forma a se poderem incorporar os materiais recolhidos durante os encontros nas representações de "Manuel sobre Cena".
  
  
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<div class=center>[[image:target.gif|30dpx]]  [[image:target.gif|30dpx]]</div>
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Os encenadores das leituras, ondas, espaços dos encontros podem variar, em particular contamos com a cumplicidade dos « Manueis » Churin, Issilva e von Verschuer ...
  
  
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Sans envisager d'élaborer ici un « programme », on peut néanmoins imaginer une série de thèmes-sujets autour desquels peuvent tourner les rencontres
 
  
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1) Manuel du Désespéré
 
  
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basé sur l'un des plus anciens textes parvenus jusqu'à nos jours : « [[Dialogue du desespéré avec son âme]] ». Lectures du texte en français et enregistrement audio en égyptien moyen du « Dialogue du désespéré avec son âme ». Superpositions et polyphonies, traduction de hiéroglyphes, etc.
 
  
  
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2) Manuel (d')écoute(-moi) la radio 
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No fim, se tudo correr bem, editaremos apoteoticamente o livro de "Manuel".
  
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Pour voix, radio et autres ondes, instruments et objets trouvés et introuvables. Lecture à plusieurs voix, multilingue et polyphonique.
 
  
  
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3) Manuel Hertz – Manuel des Ondes, fréquent et i-modéré à manuel.FM, sur les ondes, la toile ou, comme Alvaro l'a si bien mal dit :
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<div class=direita>[[image:target.gif|30dpx]] [[image:target.gif|30dpx]] [[image:target.gif|30dpx]] </div>
  
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« À manuel.FM on va se'ymettre. Non. S'y'mettre. Si. Oui. Se mettre à émettre. Je ne sais pas si vous captez : On va se mettre à y émettre des kilos fréquents en hertz, méga, giga, téra, peta et exa hertz. Et alors là, vous capterez. »
 
  
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... e MMIX é também:
  
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4) Manuel de Lalangue. Manuel des Leçons. Théorie de l'Alvarisation.
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A theoretical model of computer, which can be used for different purposes: learning of computer principles, explanation of software foundations, exploring the efficacy of algorithms etc. The author of MMIX is the famous scientist [http://sunburn.stanford.edu/~knuth/ Donald Knuth].
  
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Poésie sonore à plusieurs voix, multilingue et polyphonique.
 
  
  
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5) Manuel – mi homme, mi mode d'emploi.
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Sobre '''Manuel''' ver :
  
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[[Manuel 5|Voyages autobiographiques]]
+
'''[[Manuel]]'''
  
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'''[[Manuel sur Scene|Manuel em Sena]]'''
  
−
6) Manuel d'Emission et Captation.
+
'''''[[Manuel sur Scene parte 5|A propósito de Manuel em Sena]]''''' por [[Alvaro García de Zúñiga|AGZ]]
  
−
Un macro sur les micros. Tout ce qui vous voulez savoir sur. À plusieurs voix, multilingue, instruments, micros, capteurs, je ne sais pas si vous captez
+
'''''[[Manuel est un chantier|Manuel é um estaleiro]]. Um ''work in progress'', um monte de tralha. ''''' por [[Arnaud Churin|Manuel-Arnaud Churin]]
  
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'''[http://blablalab.net/fr/index.php?title=Manuel_sur_Scene_parte_2 Manuel na Casa da Poesia, ou Manuel de poesia-caseira]'''
  
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7) MOP – Manuel des Objets Pointus - Manuel d'Entreprises
+
'''[http://blablalab.net/fr/index.php?title=Manuel_sur_Scene_parte_7| Manuel no Festival de Poesia Sonora da Maison de la Poésie em Paris]'''
  
−
Une explication (à plusieurs voix et multilingue et, cétéra) sommaire (Manuel) des Objets Pointus, comme par exemple micros et stylos, suivie d'un autre des entreprises, comme par exemple celles qui fabriquent des micros et des stylos.
 
  
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'''&'''
  
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8) TOE (Theory of Everything)- Manuel de physique quantique, quoi que antique, et des cordes, ça d'accord, je l'accorde.
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[[image:zoom.jpg|20dpx]] '''[[Manuel sur Scene parte 9|Manuel Lasuite]]'''
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Plusieurs voix, multilingue, instruments (à corde), micros (et macros).
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9) Manuel des pensées – Manuel de Floriculture
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Plusieurs voix, multilingue, instruments, végétaux, plantes, instruments-végétaux, micros, etc.
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10) Manuel étant la cuisine : Manuel de Cuisine
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Rehaussé à la sauce de "vous qui dites n'importe quoi", une occasion de servir d'innombrables régals scéniques...
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11) [[Manuelog]] – Manuel des Logues
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Superpositions et polyphonies, voix on et voix off.
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12) [[Manuel a Marne]] – Manuel des transpositions
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guinguette à java – péniche à mots – accordez-moi vot'accordéon et je vous accorde un pas-de-deux (moi-et-mot).
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accordéon, 2 voix ou plus, bateau, plantes, instruments-végétaux, micros, etc.
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13) Manueleum – pour préserver son œuvre, Manuel, conscient des progrès techniques de son temps songea à faire faire un système capable de maintenir Manuel opératif pendant plus de dix mil ans...
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Avec la collaboration d'artistes plasticiens, plusieurs voix, multilingue, instruments, micros, stylos…etc…
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et encore :
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[[¥€$ - Manuel des Finances]]
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ETC.
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Et à la fin, si tout se passe bien, nous éditerons apothéotiquement le livre de « Manuel ».
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<div class=direita>[[image:target.gif|30dpx]] [[image:target.gif|30dpx]] [[image:target.gif|30dpx]] </div>
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... et MMIX est aussi:
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A theoretical model of computer, which can be used for different purposes: learning of computer principles, explanation of software foundations, exploring the efficacy of algorithms etc. The author of MMIX is the famous scientist [http://sunburn.stanford.edu/~knuth/ Donald Knuth].
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[[image:zoom.jpg|20dpx]] '''[[Manuel sur Scene parte 10|Já manuelizados]]'''
  
  
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[[image:zoom.jpg|18dpx]] voir aussi '''[[Manuel sur Scene parte 2|Manuel sur scène - suite]]'''
 
  
  

Edição actual desde as 22h02min de 1 de Novembro de 2009

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MMIX | 2010
Work & Shop in progress


Dossier Manuel


MMIX| 2010 é um projecto de implementação da obra de Alvaro García de Zúñiga : Manuel em cena, um "manual" sobre como se ser/estar em cena e na vida através da(s) linguagem(ns), através da(s) língua(s), das forma(s) e conteúdos que nos de(s)/in/formam.




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Destinado a ser um viragem na nossa actividade artística "Manuel em Sena | MMIX" pode ser entendido como um processo que se evidencia. Uma interrogação que não procura resposta a um (de)vir sobre cena e no Mundo. Autópsia de um cérebro (quase) vivo, é um parêntesis trágico e a mesmo tempo divertido num percurso no qual somos o ponto de partida e de chegada.



A concretização pode parecer um jogo, uma equação a várias enigmas e variáveis variáveis feita de tudo/todos o(s) que se juntar(em) a nós.



Na base Manuel – obra plástica – é um manual, um Manuel/al de instruções que fala em várias línguas, mas será que elas se equivalem? Segue uma peça acústica, na qual Manuel – meio-homem, meio manual – tenta compreender a vida através dos livros e através da vida os livros. Nada feito. Astronauta inventa biografias para si próprio. Adivinha na matemática a verdadeira linguagem da natureza. Moribundo fala em hieróglifos. É assim que Manuel entra em literatura; de onde depois salta para a cena, tornando-se "actor/personagem/espaço" com vários corpos e várias línguas que se esforça por ligar "todos os aquis e todos os agoras" onde tudo pode ser (de)mo(n)strado e pode ter um ou vários manuais de instruções.


Com a cumplicidade permanente de Alínea B. Issilva e de quem se quiser juntar propomos abrir regularmente Manuel ao público e com o público pois este Manual onde tudo cabe é também um ponto de passagem.


Há no entanto algumas constantes: a língua é a sua matéria prima pois " Quando Manuel chegou, a língua já là estava". No entanto, neste Manuel multilingue, a estrangeira é afinal a principal.


Em maio de 2009, pela mão de Arnaud Churin, Manuel abre o Festival de Poesia Sonora da Maison de la Poésie em Paris. Torna-se "Manuel de Peaux et Scies" com a participação de todos os amigos parisienses políglotas e glotas de línguas distantes. Será também um manual da obra alvariana, a apresentar depois noutros sítios...


Literatura musical, poesia sonora, rádio sobre cena, teatro polifónico, são etiquetas possíveis para "Manuel sobre Cena", mas pode também tornar-se filmthéâtre, « Paroles sans acte », « Chants-sons sachant que presque sens sons », « mots, sons et moissons », ou ainda « lit, ratures ».


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Encontros com o público :


Manuel está no coração da problemática do "ser" estrangeiro e nessa qualidade reflecte sobre a percepção, e sobre a captação/fixação da palavra escrita e dita. Tenta compreender e explicar como domesticar o pensamento e a linguagem através de instrumentos fabricados para esse efeito : canetas, microfones, máquinas de captação, computadores, gravadores de áudio e de vídeo e qualquer outro objecto que possa servir para armazenar e reproduzir ... Depois atira-nos a bola e volta a apanhá-la pois alimenta-se de si-próprio e de tudo o que encontra, injectando e re-injectando a sua própria matéria, contaminando tudo. Afinal Manuel é um manual das pontes entre todo aqui e todo algures, entre todo agora e todo outrora, entre uma língua e outra... É um Manuel de inclusão, onde, cada um pode participar pois somos todos máquinas de captar, armazenar, reproduzir, traduzir a própria percepção.


Os encontros com o público integram-se no processo de trabalho e visam permitir-nos testar ideias e escolhas que contribuem para a construção de uma forma para Manuel, ou antes de um formato. "Manuel sobre Cena" é uma peça a geometria variável na qual vários elementos podem ser integrados, tanto no que respeita aos participantes-intérpretes como aos meios utilizados. À parte os encontros "directos" com o público, as ondas e a tela, a rádio e a net, são extensões naturais de Manuel.


Manuel tem antecedentes que nos servem de modelo e de base de trabalho para imaginar a sua continuação sobre cena e a organização de encontros com o público enriquecedoras e formalmente balizadas. O primeiro "Manuel" é uma compilação de frases extraídas de manuais de instrução, cujo resultado é ele próprio um manual de instruções do livro-obra "A Finger for a Nose" - ou de outro objecto qualquer à escolha do seu proprietário. O segundo "Manuel" – uma trilogia radiofónica produzida no Estúdio de Arte Acústica da WDR3, Colónia – foi interpretado por Leopold von Verschuer e Alínea B. Issilva e por dezenas de vozes de colaboradores no projecto com especialidades diversas (linguísticas, científicas, técnicas...) ou simples entrevistados. A terceira forma de Manuel ( : sobre cena) foi também objecto de várias experiências "Manuel unterübersetzung" (2005, Goethe Institut de Lisboa) composto de excertos da peça acústica "Manuel" e de leituras por Leopold von Verschuer e Alínea B. Issilva ; "Manuel em Kreutzberg" (2006, Theater Discounter, Berlim) que teve também por base a peça "Manuel", e as presenças de Leopold e Alínea, aos quais se juntaram Matthias Breitenbach, o artista gráfico Oliver Grajewski e o violoncelista Bo Wiget ; "O Corpo do Delito |Corpus Delicti" (2007, Akademie der Künste, Berlim) com Leopold von Verschuer, Matthias Breitenbach, Alínea B. Issilva, baseado na versão acústica da peça "O Corpo do Delito". E finalmente com a designação "Manuel sobre Cena" e em colaboração com Arnaud Churin e Emanuela Pace e muitos outros intérpretes que se foram juntando a nós, ocorreram já 6 apresentações, 1 em Lille, 2008, Theâtre Le Prato, 3 em Paris, 2009, Maison de la Poésie e 2 em Lisboa, 2009, Teatro Taborda.


Como se vê Manuel é algo camaleónico mas sem por isso perder a sua especificidade, muito pelo contrário.

Quanto aos encontros com o público poderão revestir-se de várias formas indo da simples leitura, ao atelier, passando (consoante a disponibilidade dos Manuelinos) por todo tipo de leitura-espectáculo-performance-concerto a dupla via pois dobrado pela participação do público que será sempre bem vindo para nos ajudar a traduzir e a transpor palavras e conceitos – e porque não gestos – de uma língua para outra(s). Pois Manuel é, por definição, um migrante e a sua língua materna é em estrangeiro. Falando directamente em tradução as possibilidades de reencontrar o/um texto original são infinitas, e Manuel conta com o apport de todos e cada um para encontrar a chave da sua improvável busca. Tudo isto "fixado" em áudio, vídeo – os dois se possível – de forma a se poderem incorporar os materiais recolhidos durante os encontros nas representações de "Manuel sobre Cena".


Os encenadores das leituras, ondas, espaços dos encontros podem variar, em particular contamos com a cumplicidade dos « Manueis » Churin, Issilva e von Verschuer ...


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No fim, se tudo correr bem, editaremos apoteoticamente o livro de "Manuel".


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... e MMIX é também:

A theoretical model of computer, which can be used for different purposes: learning of computer principles, explanation of software foundations, exploring the efficacy of algorithms etc. The author of MMIX is the famous scientist Donald Knuth.


Sobre Manuel ver :

Manuel

Manuel em Sena

A propósito de Manuel em Sena por AGZ

Manuel é um estaleiro. Um work in progress, um monte de tralha. por Manuel-Arnaud Churin

Manuel na Casa da Poesia, ou Manuel de poesia-caseira

Manuel no Festival de Poesia Sonora da Maison de la Poésie em Paris


&

20dpx Manuel Lasuite

20dpx Já manuelizados




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